terça-feira, 26 de novembro de 2013

Chico Buarque e Luiz Claudio Ramos - Ciranda da Bailarina




Podemos analisar a letra desta música a partir de uma perspectiva da desigualdade social, no qual independente de classe, raça e cultura todos nós temos atitudes que nos igualam aos outros, somos todos diferentes,mas ao mesmo tempo somos todos iguais… “são as diferenças que nos igualam”- Mantoan.


terça-feira, 30 de julho de 2013

Atividade 5. 4 Pesquisando na Wikipédia

Wiki é uma coleção de muitas páginas interligadas e cada uma delas pode ser visitada e editada por qualquer pessoa. O que torna bastante prático, a reedição e futuras visitas. Você pode editar esta página, clicando no separador no início da página (ou no link do fim da página, dependendo do modelo que estiver usando). É isso aí... Por exemplo, esta frase que agora está a ler foi acrescentada por alguém que a editou. Wiki é hoje em dia a forma mais democrática e simples de qualquer pessoa, mesmo sem conhecimentos técnicos, contribuir para os conteúdos de uma página Web.
Este sítio é um trabalho colaborativo na Web, em constante expansão e aprimoramento, com os leitores criando páginas acerca de seus interesses, comentando páginas antigas, propondo páginas novas etc. É de suma importância que as pessoas tenham total respeito por este trabalho, tendo em vista sua abrangência. Há várias ferramentas Wiki à nossa disposição. 
Uma característica notável das ferramentas Wiki é a facilidade de edição e a possibilidade de criação de textos de forma coletiva e livre, assim como se faz na Wikipédia e em outros projetos que utilizam Wikis.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Wikip%C3%A9dia:O_que_%C3%A9_um_wiki

O site já diz tudo sobre essa ferramenta que os professores podem utilizar em suas aulas.

Atividade 5.1- O COMPUTADOR VAI SUBSTITUIR O PROFESSOR?

O diálogo que vou propor nesta coluna é sobre a escola. Acho que precisamos
conversar sobre isso. A Internet está trazendo consigo um novo modelo de educação,
uma forma diferente de aprendizagem, e precisamos entendê-lo, apropriar-nos disso,
ser protagonistas da mudança.
Precisamos conversar principalmente porque a existência dessa grande rede
nos faz pensar na escola que temos: ainda tão fechada, limitada, desconectada do
mundo, da vida do aluno. Ainda tão distante da realidade de imagens, sons, cores e
palavras em hipermídia que constitui a nossa vida hoje.
Precisamos conversar sobre nossos sonhos para a escola. Pois, se vocês não
sabem, há séculos nós, pedagogos, acumulamos sonhos sobre a sala de aula.
Ivan Illich sonhava com uma educação que não fosse limitada às instituições, que
formalizam tudo. Jean-Jacques Rousseau pensava numa escola que não corrompesse
o homem, deixando simplesmente vir à tona o que temos de melhor. Jean Piaget
queria que os níveis mentais fossem respeitados, sem pular etapas, para que não
tivéssemos que aprender aos saltos, ou decorar o que não entendemos... Freinet
sonhava com uma escola que permitisse o prazer, a aprendizagem agradável e
divertida. Paulo Freire sonhava com um lugar em que o saber do aluno fosse
valorizado, onde a relação vivida nas aulas fosse o ponto de partida para uma grande
transformação do mundo. Goleman escreve sobre uma escola que permita
desenvolver o lado emocional, que tenha espaço para as artes, a música, as coisas
que, enfim, nos fazem mais humanos...
Mas não soubemos concretizar muitos desses sonhos. Talvez ainda não
tivemos tempo, porque era preciso primeiro preparar aulas, corrigir provas, anotar no
quadro e nos cadernos tantas e tantas explicações...De repente a tecnologia entra na escola e nos obriga a recuperar tudo isso. A
presença da máquina leva todo professor a se perguntar: como é a minha aula? Do
que decorre: será que o professor vai ser substituído pelo computador?
E sabemos que a resposta é sim, não temos a menor dúvida...
Explico: é que o pior de nós vai ser substituído.
A nossa pior aula, o lado repetitivo, burocrático e por vezes até acomodado da
escola, esse vamos deixar para o computador. Ele saberá transformar nossas
exposições maçantes em aulas multimídia interativas, em hipertextos fascinantes, em
telas coloridas e interfaces amigáveis preparadas para a construção do saber.
Então poderemos, finalmente, ficar com a melhor parte. Aquela para a qual não
nos sobrava tempo, porque pensávamos que devíamos transmitir conhecimentos.
Vamos receber de herança os sonhos de todas as outras gerações, redimi-las
realizando tudo o que não puderam conhecer.
Agora sim, está em nossas mãos a derrubada dos muros para fazer conexões
com o mundo, a criação do espaço para a arte e a poesia, o tempo para o diálogo
amigo, o trabalho cooperativo, a discussão coletiva, a partilha dos sentidos. Está em
nossas mãos a construção de uma escola mais feliz. Feita por mestres e alunos que
saibam, juntos, propor links e janelas para a sala de aula. Onde aprender não seja
uma tarefa árdua e penosa, mas sim uma aventura.
Então será preciso que cada mestre se despeça da figura de professor transmissor de
conteúdos que há em si mesmo, e que os alunos abandonem seu
papel de receptores passivos. Isso é o pior de todos nós, não nos daremos mais a
conhecer assim.
Vamos tentar construir juntos algo novo. É claro que nós, professores, vamos
precisar de ajuda: os alunos saberão nos dizer como fazer. Será que eles aceitam ser
nossos mestres? Acho que sim, é só por este próximo milênio. Nessa nova sala de
aula, na verdade todos serão mestres.
E, curiosamente, a gente vai aprender como nunca.

Andrea Cecilia Ramal
Referência: In: Revista Aulas e Cursos (UOL), em
 http://www.uol.com.br/aulasecursos, março de 2000.

Atividade 5.4 - Veja como é fácil editar na Wikipédia.


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